'A Mordaça Inglesa' - Breve História

Esta é a história de um livro que nem sequer devia existir...

Desde a saída de Gonçalo Amaral da PJ, até ao lançamento de 'A Mordaça Inglesa', passando por um livro censurado e um vídeo maldito. Uma Verdade que incomoda, uma Justiça que tarda, mas não há-de faltar.

Este vídeo acompanhou a apresentação do novo livro de Gonçalo Amaral, 'A Mordaça Inglesa', em Portimão, no dia 21 de Dezembro de 2009.







O segmento 'PJGA' é da autoria de NC.

Apelo: Cravos em Janeiro

No passado dia 11 de Dezembro, o Movimento Projecto Justiça Gonçalo Amaral defendeu a liberdade de expressão e apoiou o ex-inspector da Judiciária, Gonçalo Amaral, que viu, tal como todos os Portugueses, um livro seu ser censurado.

Apesar de ter sido a um dia de trabalho, bem cedo pela manhã, alguns populares não deixaram de comparecer junto ao Palácio da Justiça para manifestarem o seu apoio a Gonçalo Amaral e o seu protesto - diria até revolta - contra uma clara tentativa do casal McCann de amordaçar um cidadão português e de fazer regredir a liberdade de expressão e de imprensa para antes do 25 de Abril de '74, quando livros eram proibidos e as opiniões caladas à força.

Essa não é a herança que nos deixaram os que participaram na revolução dos cravos.

Essa não pode ser a herança que nós, filhos dos que fizeram a revolução, queremos deixar aos nossos filhos e netos.

A liberdade tem de ser conquistada e defendida, dia a dia.

Apoiem um Português e o seu direito de se expressar - que é o direito de todos nós.

Está em causa a liberdade conquistada em '74.

Marquem já na vossa agenda - 12, 13 e 14 de Janeiro - é a vossa oportunidade de se exprimirem; não deixem por mãos alheias o vosso direito de falar e pensar livremente!


Contactem o Movimento Projecto Justiça Gonçalo Amaral para mais detalhes.

To Speak the Truth by Gonçalo Amaral

Two years ago a company of private detectives hired by the parents of the child who mysteriously disappeared in the Algarve, announced that the end of the drama was at hand. The child was about to be found and spend Christmas with her family. The desire of all those who wanted a happy ending was defrauded.

Today we discuss the opposition to an injunction that withdrew the fullness of freedom of expression fundamented on multiple stampedes on the truth. It is said in the injunction that a book written by me was to blame for the failure of the search for the missing child.

To Speak the truth would be to question the work of private detective firms, hired since the early days of the investigation, that could be considered disastrous.

To Speak the Truth mean to say that at the date of publication of the book, July 2008, the private detectives companies were already working on the case for many months.

To Speak the Truth would mean to say that at Christmas 2007 I was a policeman in service, calumniated and smeared by the support staff of the parents of missing child.

To Speak the Truth is to make clear that to restore the fullness of my freedom of expression I had to retire from the Judiciary Police, because only in that way I could defend myself.


in Correio da Manhã, Opinion column 'Matéria de Facto', 12 December 2009

Falar Verdade por Gonçalo Amaral

Há dois anos, em época natalícia, uma empresa de detectives privados, contratada pelos pais da criança misteriosamente desaparecida no Algarve, anunciava ao Mundo que o fim do drama estava próximo. A criança estaria prestes a ser encontrada e seguramente passaria o Natal com a família.

A esperança aumentou, mas os anseios e expectativas de todos aqueles que desejavam um desfecho feliz daquele drama foi defraudado.

Hoje discute-se a oposição a uma providência cautelar que nos retirou a plenitude da liberdade de expressão, fundamentada em vários atropelos da verdade. Dizem os requerentes de tal providência que um livro escrito por mim foi o culpado pelo insucesso das buscas pela criança desaparecida.

Falar verdade seria questionar o trabalho das diversas empresas de detectives privados, contratados desde os primeiros dias da investigação e que, no mínimo, se pode considerar desastroso.

Falar verdade seria dizer que à data da publicação de tal livro, em Julho de 2008, já as tais empresas de detectives trabalhavam no caso há largos meses.

Falar verdade seria dizer que no Natal de 2007, o signatário desta coluna, era um polícia no activo, enxovalhado e difamado pelo staff de apoio dos pais da criança desaparecida.

Falar verdade é esclarecer que para readquirir a plenitude da minha liberdade de expressão tive de me aposentar da Polícia Judiciária, porque só assim me poderia defender.

in Correio da Manhã, Coluna de Opinião, 'Matéria de Facto', 12 December 2009

Carnations in December | Cravos em Dezembro

'Cidadãos pela Defesa dos Direitos e Liberdades - Projecto Justiça Gonçalo Amaral' Demonstração de apoio pela Liberdade de Expressão e pelos direitos civicos de Gonçalo Amaral, gravado no dia 11 Dezembro 2009, vídeo por NC/Justice and Truth/PJGA

'Citizens in Defence of Rights and Freedoms – Project Justice Gonçalo Amaral'- Demonstration of support for Freedom of Expression and Gonçalo Amaral Civic Rights on the 11th December 2009, video by NC/Justice and Truth/PJGA

Gonçalo Amaral: "A Mordaça Inglesa" - Lançamento / Book Launch

«Gonçalo Amaral não é um personagem.
É o atrevimento da Verdade. É o desafio da Verdade.»
Francisco Moita Flores in Prefácio

O novo livro de Gonçalo Amaral, "A Mordaça Inglesa - A história de um livro proibido", será apresentado ao público pelo Professor José Adelino Maltez na próxima sexta-feira, dia 11 de Dezembro de 2009, pelas 18h30 na Livraria Ler Devagar - Lx Factory, em Lisboa.

Rua Rodrigues Faria 103, 1300 - 501
(antiga gráfica Mirandela em Alcântara)

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«Gonçalo Amaral is not a character.
He is the boldness of Truth. He is the challenge of Truth.»
Francisco Moita Flores in Preface

Gonçalo Amaral's new book, "The English Gag - The story of a forbidden book", will be publicly launched on Friday, the 11th of December, 2009, at the Ler Devagar - Lx Factory bookshop, in Lisbon, at 6.30 p.m.

With a preface by Francisco Moita Flores, the book will be presented by Professor José Adelino Maltez.

Danksagung

Liebe Freunde,

Mein Name ist Goncalo Amaral. Ich bin ein ehemaliger koordinierender Kriminalbeamter und Autor des Buches "Maddie - Die Wahrheit über die Lüge", das mit der Absicht geschrieben wurde, zur Wahrheitsfindung und zur Gerechtigkeit beizutragen, und unter dem Gesichtspunkt, meinen Ruf zu rehabilitieren, der öffentlich beschmutzt wurde.

Dieses Buch wurde unter Verwendung all meiner Rechte geschrieben und steht für eine technische Meinung, die auf Tatsachen, Hinweisen und Ereignissen beruht, die Teil eines Prozesses sind, der auf der Untersuchung des mysteriösen Verschwindens von Madeleine McCann basiert.

Im September diesen Jahres wurde einer einstweiligen Verfügung stattgegeben, ohne vorher den Beklagten zu hören, die auf Lügen und missbräuchlichen Interpretationen der Absichten beruht, die zur Entstehung des Buches führten.

Um die Verteidigung meiner Rechte schwieriger zu gestalten wurde eine Schadenersatzklage im Wert von 1.200.000 € angesetzt, der eine Beschlagnahmung von Rechten und Gütern folgte.

Die Strategie derer, die uns weiterhin verlumden war einfach: Der Mann wird zum Schweigen gebracht und der Weg Einstellungen und Verhalten durch die Manipulation der öffentlichen Meinung nach ihrem Belieben zu manipulieren, ist offen. Eine Kampagne der Verleumdung und Fehlinformation wird betrieben, während gleichzeitig versucht wird, uns finanziell zu ersticken um den Fall zu gewinnen, ohne vor Gericht erscheinen zu müssen.

Wir werden uns der Beschränkung unserer Grundrechte nicht ergeben, durch verfassungswidrige juristische Entscheidungen, die die eigenverantwortliche freie Meinungsäußerung gefährden.

Ich danke all jenen, die während der letzten Jahre mich unterstützt haben und die die öffentliche Petition während der letzten Tage unterschrieben haben. Auch danke ich denjenigen, die mit finanziellen Beiträgen zum kürzlich geschaffenen Fonds und in einer Demonstration von Solidarität meinen Glauben an die Verteidigung von Werten gestärkt haben, die moderne und demokratische Gesellschaften formen sollten, freie Meinungsäusserung, die Entdeckung der Wahrheit und die Erfüllung der Gerechtigkeit.

Was mich betrifft, werde ich mich dafür einsetzen die Hoffnungen von euch allen zu verkörpern und nicht aufzugeben, obwohl das Überleben meiner eigenen Familie auf dem Spiel steht, aber die Verteidigung dieser Werte und Prinzipien ist unerlässlich.

An Alle, ein von Herzen kommendes DANKE


Portimão, 2009-12-03

Gonçalo Amaral

Dankuwel

Beste vrienden,

Mijn naam is Gonçalo Amaral. Ik was hoofdinspecteur bij de Criminele Opsporingsdienst, en ben de auteur van het boek “Maddie – de waarheid achter de leugen”, geschreven met het doel om bij te dragen aan de ontdekking van de feitelijke waarheid en uitvoering van gerechtigheid, en onder het perspectief van het herstel van mijn reputatie die publiekelijk was zwartgemaakt.

Dit boek was geschreven met gebruikmaking van mijn volle rechten, en bestaat uit een technische opinie die gebaseerd is op feiten, aanwijzingen en gebeurtenissen die deel uitmaken van het proces dat het onderzoek naar de mysterieuze verdwijning van Madeleine McCann onderbouwt.

In september van dit jaar werd een dwangbevel uitgegeven zonder de aangeklaagde te horen, gebaseerd op leugens en beledigende interpretaties van de intenties waarmee het boek was geschreven.

Om de verdediging van mijn rechten nog meer te belemmeren werd een verzoek om schadevergoeding ter waarde van 1.200.000 euros ingediend, gevolgd door een inbeslagname van rechten en goederen.

De strategie van diegenen die doorgaan met ons zwart te maken was simpel: de man is monddood gemaakt, en de weg om houdingen en gedragingen te manipuleren via de publieke opinie ligt open. Een campagne om ons in diskrediet te brengen en valse informatie te verstrekken is in gang, terwijl ze ons financiëel proberen te verstikken, zodat ze de zaak kunnen winnen zonder voor de rechter te hoeven verschijnen.

Wij zullen ons niet neerleggen bij de beperking van onze fundamentele rechten, door onconstitutionele rechtelijke beslissingen die ons verantwoordelijk gebruik van recht op vrije meningsuiting op het spel zetten.

Ik dank allen die me in de laatste paar jaar gesteund hebben, diegenen die de publieke petities hebben getekend in de afgelopen dagen, alsook diegenen die financieel hebben bijgedragen aan een onlangs gecreëerd fonds en die door deze betuigingen van solidariteit mijn geloof hebben versterkt in het verdedigen van de waarden die vrije en democratische samenlevingen zouden moeten vormen, vrijheid van meningsuiting, de ontdekking van de waarheid en de uitvoering van gerechtigheid.

Voor zover het mij betreft, ik bied mijzelf aan om de hoop van jullie allemaal te vertegenwoordigen, en niet op te geven, ondanks dat het overleven van mijn eigen familie op het spel staat. De verdediging van deze waarden en principes is echter essentiëel.

Aan u allen, een hartelijk dankuwel.


Portimão, 2009-12-03

Gonçalo Amaral

Nota de Agradecimiento

Caros amigos,

Mi nombre es Gonçalo Amaral. Fui coordinador de Investigación Criminal y soy el autor del libro “Maddie: La Verdad de la Mentira”, escrito con intención de contribuir al descubrimiento de la verdad material y la realización de justicia, así como con lntención de restablecer mi buen nombre vilipendiado en la plaza pública.

Este libro fue escrito en uso de la totalidad de mis derechos, tratándose de una opinión técnica e fundamentada en hechos, indicios y acontecimientos constantes en el proceso de apoyo a la investigación de la misteriosa desaparición de Madeleine McCann.

En septiembre del corriente año fue interpuesta una providencia cautelar, sin audiencia previa del interesado, fundamentada en mentiras e interpretaciones abusivas de las intenciones existentes detrás de la creación de aquella obra.

Con intención de dificultar la defensa de mis derechos también fue interpuesta una petición de indemnización por importe de 1.200.000 Euros, seguida del embargo de derechos y bienes.

La estrategia de aquellos que nos siguen desacreditando fue simple: se acalla al hombre y queda libre el camino para influenciar actitudes y comportamientos, a través de la manipulación de la opinión pública, a su placer. Está en curso una campaña de desprestigio y desinformación, al mismo tiempo que nos intentan asfixiar económicamente, para ganar en los despachos.

No nos conformamos con la limitación de nuestros derechos fundamentales por decisiones judiciales inconstitucionales que ponen en cuestión el ejercicio de la libertad de expresión responsable.

Agradezco a todos aquellos que a lo largo de los últimos años me han apoyado y que durante los últimos días firmaron las peticiones públicas, así como a aquellos que a través de un esfuerzo económico para el fondo del apoyo recién creado y a través de una demostración de solidaridad, refuerzan mi creencia en la defensa de valores que deben conformar las sociedades modernas y democráticas, la libertad de expresión, el descubrimiento de la verdad y la realización de justicia.

Por mi parte me comprometo a dar cumplimiento a vuestros deseos y a no desistir, a pesar de estar en causa la supervivencia de mi propia familia; pero la defensa de esos valores y principios es esencial.

A todos, gracias de corazón.

Portimão, 2009-12-03

Gonçalo Amaral